Continua a fazer falsos sorrisos, que não passam de pinturas nos lábios. Continua a dizer coisas simpáticas, sem qualquer significado.
Começa a sentir-se aborrecida com o namorado ou com os pais, mas continua a dizer: "Estou muito contente por te ver!"
Enquanto isso, todo o seu ser diz: "Agora deixa-me em paz!" Mas verbalmente continua a fingir.
E os outros também estão a fazer a mesma coisa; ninguém se apercebe de que estamos todos no mesmo barco.
Toda a gente tem medo da intimidade — ter ou não ter consciência desse medo é outra história.
A intimidade significa expor-se perante um estranho — e todos nós somos estranhos; ninguém conhece ninguém.
Somos mesmo estranhos a nós próprios, porque não sabemos quem somos.
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