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Click solidário


_Quem pode? Todo internauta.
_Onde? Em lugares como www.cancerdemama.com.br, onde você ajuda mulheres
a combater o câncer. Em www.cliquealimentos.com.br, você dá 1 quilo de alimento
à cidade que escolher, e no encurtador de links virou.gr, você doa comida à Cruz
Vermelha. Ao brincar no endereço www.construindoinfancia.com.br, você doa a uma
ONG que ajuda crianças e famílias carentes. Com o www.clickarvore.com.br, a ajuda
vai para o reflorestamento da mata Atlântica, e no www.cliquesemiarido.org.br, você
manda água para o sertão nordestino.
_Funciona? Parece que sim. Mas há quem diga que isso é mais assistencialismo
que ativismo. Encher a página de cliques quase nunca significa aumentar a quantidade
doada. Normalmente, as metas de doação são fixadas antes dos cliques.

Curtir e eu vou
_Quem pode? Todos que participam de redes sociais como Facebook, Orkut ou Twitter.
Mas prepare-se para pintar a cara, tomar chuva e caminhar na rua.
_Onde? Sua cidade deve ter movimentos estudantis, de trabalhadores e militantes que
promovem manifestações. Procure por temas com os quais você se identifica no Google
e no Facebook, ou siga pessoas relacionadas a essas ideias no Twitter.
_Funciona? Isoladamente, não. Mas, em coro, esses manifestos já conseguiram divulgar
o preconceito da deputada estadual Myrian Rios, eliminar as peles de animais das lojas
Arezzo e movimentar multidões contra os regimes autoritários no Oriente Médio. Espalhar
informações é uma forma de ativismo. O que não dá é para confirmar presença de mentira
em eventos. O número irreal frustra os participantes de verdade.

Abaixo-assinado
_Quem pode? Qualquer um cria
ou assina as opções da internet.
_Onde? Sites como o avaaz.org oferecem muitas causas, que pedem desde o fim
da guerra no Sudão até o impedimento da usina hidrelétrica de Belomonte. No sites
peticaopublica.com.br e abaixoassinado.org, qualquer um pode criar, divulgar e controlar uma lista. A responsabilidade é de quem propõe o documento.
_Funciona? Às vezes. A mudança do sentido ou nome de uma rua já deu certo, e, em São Paulo, uma delegacia contra maus tratos a animais foi oficializada por um abaixo-assinado, site e cause no Facebook. Mas, para que uma ideia vire projeto de lei de iniciativa popular, é preciso que 1%  dos eleitores assine fisicamente uma petição e reconheça firma em cartório eleitoral. Assinar  documentos é fácil, mas, para haver mudanças, é preciso acompanhar todo o processo.

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