Neste período de isolamento, onde estamos em constante liberação de cortisol (hormônio do estresse), a síndrome de burnout pode ser desencadeada por fatores como:
- Alterações bruscas de vida – Demandamos muita energia em processos de mudança e, por esta razão, devemos sempre fazê-las de forma cautelosa e programada. Porém, a pandemia nos trouxe uma necessidade de alteração rápida de nossas rotinas, causando-nos muito estresse;
- Falta de descanso físico e mental – Com tantos desencaixes de atividades (trabalho/ casa/ filhos), estamos com menos tempo, tanto para descansar, quanto para nós mesmos;
- Dificuldade de organização – Ambientes desapropriados para execução de atividades profissionais podem gerar baixa produtividade e grande aumento de ansiedade;
- Conflitos no lar – As discussões entre familiares causam grande drenagem de energia, aumentando o estresse e o estado exaustivo;
- Isolamento social – A falta de interação e conexão com pessoas é extremamente corrosiva às nossas emoções. Afinal, somos seres sociais e precisamos do convívio social;
- Problemas financeiros – A possibilidade ou existência de dificuldade financeira nos provoca muita tensão e preocupação;
- Cobrança por desempenho – Em uma situação profissional onde interagimos de uma forma que não estamos habituados, corremos o risco de não estarmos sobre a gestão de uma liderança positiva e, nesse caso, a cobrança por resultados pode ser ainda mais destrutiva;
- Alimentação compensatória – Ciclos de grande tensão emocional nos faz sentir merecedores de desfrutar de alimentos e bebidas que possam nos anestesiar do mal-estar que estamos vivendo. Todos nós sabemos que a saúde entra pela boca, mas, o que talvez ainda não tenhamos tanta certeza, é o quanto o que entra pela boca pode afetar diretamente a nossa saúde mental
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