A importância das ligações químicas
As ligações químicas formam tudo
que está ao nosso redor, sem ela nada que você vê
existiria do jeito que você conhece.
Possivelmente nem você existiria.
Isso se deve ao fato de as ligações unirem as moléculas para formar moléculas mais compostas, sem as ligações por exemplo o oxigênio que nós respiramos não existiria, pois ele é nada menos que 2 moléculas de oxigênio juntas, unidas por, quem diria, ligações químicas.
Sem elas moléculas simples jamais seriam capazes de formar funções complexas como a vida, que é.
Isso se deve ao fato de as ligações unirem as moléculas para formar moléculas mais compostas, sem as ligações por exemplo o oxigênio que nós respiramos não existiria, pois ele é nada menos que 2 moléculas de oxigênio juntas, unidas por, quem diria, ligações químicas.
Sem elas moléculas simples jamais seriam capazes de formar funções complexas como a vida, que é.
As
ligações químicas podem ocorrer através da doação e recepção de elétrons entre os átomos (ligação iônica).
Como exemplo NaCl
(cloreto de sódio). Compostos iônicos
conduzem electricidade no estado líquido ou dissolvido. Eles normalmente têm um alto ponto de fusão e alto ponto de ebulição.
Outro tipo de ligações químicas ocorre através do compartilhamento de elétrons:
a ligação covalente.
Como exemplo H2O (água).
Existe
também a ligação metálica
onde os elétrons das últimas camadas dos átomos do metal
saltam e passam a se movimentar livremente entre os átomos criando uma força de
atração entre os átomos do metal, neste caso, não há perda de elétrons.
Teoria do Octeto
Um
grande número de elementos adquire estabilidade eletrônica quando seus átomos
apresentam oito elétrons na sua camada mais externa. Existem exceções para essa
teoria como o Hidrogênio (H) e o Hélio (He), onde ambos se estabilizam com
dois elétrons na última camada, ainda temos o caso do átomo de carbono que é
tetravalente (pode realizar quatro ligações), além dele todos os átomos que
pertencem a família de número 14 da tabela periódica são tetravalentes e sendo
assim encontram-se no eixo central dessa regra (Octeto), nesses casos os átomos
optam (por assim dizer) por fazer 4 ligações sigma (ligações simples) entre
diferentes átomos.
Ligações
Iônicas são um tipo de
ligação química baseada na atração
eletrostática entre dois íons
carregados com cargas opostas. Na formação da ligação iônica, um metal tem uma
grande tendência a perder elétron(s), formando um íon positivo ou cátion. Isso ocorre devido à baixa energia de
ionização de um metal, isto é, é necessária pouca energia para
remover um elétron de um metal. Simultaneamente, o
átomo de um ametal (não-metal) possui uma grande
tendência a ganhar elétron(s), formando um íon de carga negativa ou ânion. Isso ocorre devido à sua grande afinidade
eletrônica. Sendo assim, os dois íons
formados, cátion e ânion, se atraem devido a forças
eletrostáticas e formam a ligação iôn. A regra do
octeto pode ser utilizada para explicar de forma símples o que
ocorre na ligação iônica. Exemplo: Antes da formação da ligação iônica entre um
átomo de sódio
e cloro,
as camadas eletrônicas se encontram da seguinte forma: 11Na
- K = 2; L = 8; M = 1
17Cl - K = 2; L = 8; M = 7 O sódio possui 1 elétron na última camada (camada M). Bastaria perder este elétron para que ele fique "estável" com 8 elétrons na 2ª camada (camada L). O cloro possui 7 elétrons na sua última camada (camada M). É bem mais fácil ele receber 1 elétron e ficar estável do que perder 7 elétrons para ficar estável, sendo isto o que acontece. Sendo assim, é interessante ao sódio doar 1 elétron e ao cloro receber 1 elétron. No esquema abaixo, está representado este processo, onde é mostrado apenas a camada de valência de cada átomo. Seria como se fosse que os átomos se aproximam e ocorre a transferência de elétron do sódio para o cloro:
17Cl - K = 2; L = 8; M = 7 O sódio possui 1 elétron na última camada (camada M). Bastaria perder este elétron para que ele fique "estável" com 8 elétrons na 2ª camada (camada L). O cloro possui 7 elétrons na sua última camada (camada M). É bem mais fácil ele receber 1 elétron e ficar estável do que perder 7 elétrons para ficar estável, sendo isto o que acontece. Sendo assim, é interessante ao sódio doar 1 elétron e ao cloro receber 1 elétron. No esquema abaixo, está representado este processo, onde é mostrado apenas a camada de valência de cada átomo. Seria como se fosse que os átomos se aproximam e ocorre a transferência de elétron do sódio para o cloro:
Ligações Covalentes ou Moleculares
Ligação
covalente ou molecular é aquela onde os átomos possuem a tendência de
compartilhar os elétrons de sua camada de valência, ou seja, de sua camada mais
instável. Neste tipo de ligação não há a formação de íons, pois as estruturas
formadas são eletronicamente neutras, como o exemplo abaixo, do oxigênio. Ele
necessita de dois elétrons para ficar estável e o H irá compartilhar seu
elétron com o O. Sendo assim o O ainda necessita de um elétron para se
estabilizar, então é preciso de mais um H e esse H compartilha seu elétron com
o O, estabilizando-o. Sendo assim é formado uma molécula o H2O.
OBS.:
Ao compartilharem elétrons, os átomos podem originar uma ou mais substâncias
simples diferentes. Esse fenômeno é denominado alotropia. Essa substâncias são chamadas de
variedades alotrópicas. As variedades podem diferir entre si pelo número de
átomos no retículo cristalino. Ex.: Carbono, Oxigênio, Enxofre, Fósforo.
Características dos compostos moleculares
- Podem ser encontrados nos três estados físicos;
- Apresentam ponto de fusão e ponto de ebulição menores que os compostos iônicos;
- Quando puros, não conduzem eletricidade;
- Quando no estado sólido, podem apresentar dois tipos de retículos cristalinos (R. C. Moleculares, R. C. Covalente).
Ligações Covalentes Dativa ou Coordenada
Este
tipo de ligação ocorre quando os átomos envolvidos já atingiram a estabilidade
com os oito ou dois elétrons na camada de valência. Sendo assim eles
compartilham seus elétrons disponíveis, como se fosse um empréstimo para
satisfazer a necessidade de oito elétrons do elemento com o qual está se lig
Ligação metálica
A
ligação metálica ocorre entre metais, isto é, átomos de alta eletropositividade
(tendência a doar elétrons).
Num sólido, os átomos estão dispostos de maneira variada,
mas sempre próximos uns aos outros, compondo um retículo cristalino. Enquanto
certos corpos apresentam os elétrons bem presos aos
átomos, em outros, algumas dessas partículas permanecem com certa liberdade de
se movimentarem no cristal. É o que diferencia, em termos de condutibilidade
elétrica, os corpos condutores dos isolantes. Nos corpos condutores, muitos dos
elétrons se movimentam livremente no cristal, de forma desordenada, isto é, em
todas as direções. E, justamente por ser caótico, esse movimento não resulta em
qualquer deslocamento de carga de um lado a outro do cristal.
Aquecendo-se
a ponta de uma barra de metal, coloca-se em
agitação os átomos que a formam e os que lhe estão próximos. Os elétrons
aumentam suas oscilações e a energia se propaga aos átomos mais internos. Neste
tipo de cristal os elétrons livres servem de meio de propagação do calor -
chocam-se com os átomos mais velozes, aceleram-se e vão aumentar a oscilação
dos mais lentos. A possibilidade de melhor condutividade térmica, portanto,
depende da presença de elétrons livres no cristal. Estudando-se o fenômeno da
condutibilidade elétrica, nota-se que, quando é aplicada uma diferença de
potencial, por meio de uma fonte elétrica às paredes de um cristal metálico, os
elétrons livres adquirem um movimento ordenado: passam a mover-se do pólo
negativo para o pólo positivo, formando um fluxo eletrônico orientado na
superfície do metal, pois como se trabalha com cargas de mesmo sinal, estas
procuram a maior distância possível entre elas. Quanto mais elétrons livres no
condutor, melhor a condução se dá.
Os
átomos de um metal têm grande tendência a perder elétrons da última camada e
transformar-se em cátions. Esses elétrons, entretanto, são simultaneamente
atraídos por outros íons, que então o perdem novamente e assim
por diante. Por isso, apesar de predominarem íons positivos e elétrons livres,
diz-se que os átomos de um metal são eletricamente neutros.
Os
átomos mantêm-se no interior da rede não só por implicações geométricas, mas
também por apresentarem um tipo peculiar de ligação química, denominada ligação
metálica. A união dos átomos que ocupam os "nós" de uma rede
cristalina dá-se por meio dos elétrons de valência que compartilham (os
situados em camadas eletrônicas não são completamente cheias). A disposição
resultante é a de uma malha formada por íons positivos e uma nuvem eletrônica.
Teoria da nuvem eletrônica
Segundo
essa teoria, alguns átomos do metal "perdem" ou "soltam"
elétrons de suas últimas camadas; esses elétrons ficam "passeando"
entre os átomos dos metais e funcionam como uma "cola" que os mantém
unidos. Existe uma força de atração entre os elétrons livres que movimentam-se
pelo metal e os cátions fixos.
Propriedade dos metais
- Brilho metálico característico.
- Resistência à tração;
- Condutibilidade elétrica e térmica elevadas;
- Alta densidade;
- Maleabilidade(se deixarem reduzir à chapas e lâminas finas);
- Ductilidade(se deixarem transformar em fios);
- Ponto de fusão elevado;
- Ponto de ebulição elevado.
2 comentários:
muito bom, bem simples e claro.
Uma explicação muito boa!
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