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TECNOLOGIA PARA O BEM E PARA O MAL DO ESPORTE

Limites: Tecnologia para o bem e para o mal do esporte.

O Jornal Nacional apresenta, nesta semana, uma série de reportagens especiais sobre a busca dos recordes e a superação dos limites no esporte. Hoje, Renato Ribeiro mostra como os avanços da ciência e da tecnologia podem mudar resultados. Honestamente ou não.

Pista de carvão, roupas de algodão pesadas. Com o passar dos anos o atletismo mudou o cenário, mudou o figurino. A pista, as sapatilhas evoluíram para impulsionar o atleta para frente.

Na natação, ironia dos novos tempos: hoje, nadar vestido pode ser mais rápido do que só de sunga.

A ciência, a tecnologia e a preparação física mudaram os limites do esporte. Nem sempre de maneira lícita.

Justin Gatlin, campeão olímpico, campeão mundial, ex-recordista mundial: dopado. O roteiro que já se repetiu inúmeras vezes.

Nove segundos e 77 centésimos. O canadense Ben Johnson assombrou o mundo nos Jogos de Seul em 88.

“O estádio inteiro veio abaixo, com um som tipo ‘ohhhh!’. Todo mundo ficou estarrecido com o resultado”, lembra o ex-atleta Róbson Caetano.

Róbson Caetano chegou em quinto na prova que ficou famosa como o maior escândalo de doping da história.

Esteróide anabolizante, fim da carreira de Ben Johnson. Quase 20 anos depois, o doping, como tudo no esporte, evoluiu.

E no início do século XXI, o Comitê Olímpico Internacional tem um novo desafio: o combate ao doping genético.

Na busca pela cura de doenças herdadas geneticamente, descobriu-se que há 170 gênes relacionados à performance física humana. Isso abriu espaço para o mau uso da ciência.

Por exemplo, o velocista que precisa de mais músculos nas pernas e coxas, ele poderia aplicar o gene que estimula a produção do hormônio do crescimento diretamente no local necessário e conseguiria o dobro de massa muscular.

Testes com animais já foram feitos, mas hoje algum atleta já poderia estar se dopando geneticamente?

“Pode ter gente que, de uma forma irresponsável, já esteja utilizando ele em laboratório”, acredita o geneticista Rodrigo Gonçalves Dias.

Os efeitos colaterais são perigosíssimos. Os corpos não estão preparados para receber em dobro hormônios, enzimas, proteínas. Tendões, ossos e até mesmo o coração podem sofrer conseqüências.

Pelas previsões dos especialistas, em oito anos poderemos ter o primeiro caso oficial.

“Do ponto de vista da saúde e médico, isso será uma violência, porque você estará realmente mexendo no cerne do funcionamento da máquina humana, o que é um absurdo de ser feito para esse tipo de objetivo”, alerta Francisco Radler, coordenador do laboratório antidoping da UFRJ.

Mesmo assim, o doping genético pode atrair atletas porque é mais difícil de ser detectado.

“Para você detectar um doping desse tipo, você precisa fazer no atleta uma biópsia muscular. Você não consegue detectar esse tipo de doping através de um teste de urina ou sangue”, afirma Rodrigo Gonçalves Dias.

A Agência Mundial Antidoping já prevê na lista de proibições mutações genéticas e vem pesquisando métodos para detectar e coibir o novo inimigo do esporte. Uma das grandes disputas dos próximos anos será nos laboratórios.

Autoria do Ilustríssimo Senhor: Tino Marcos

Reporte da Rede Globo de Televisão, exibida conforme data supra-epigrafada.

Grifo nosso:Wilson J. Silva

No futuro bem próximo teremos três tipos de olimpíadas, que são:

- Paraolimpíadas;

* - Olimpíadas orgânicas - Orgânicolimpíadas, ou seja, a olimpíadas como a conhecemos “hoje”

*- Olimpíada transgênica – (Transgenocolimpiadas) – esta será financiada pelos grandes laboratórios, onde os atletas não passarão de uma marca, ou seja, o laboratório que o produziu, não mais um corpo, e sim um humanóide, um produto a ser consumido.

Os.: ** - As palavras em negrito ainda não constam no Aurélio.
http://guara.spaceblog.com.br/46642/Tecnologia-para-o-bem-e-para-o-mal-do-esporte/

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